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Um Squad de herdeiros para manter a harmonia da empresa familiar

  • Thomas Lanz
  • 9 de mai.
  • 3 min de leitura



 Quem está à frente da gestão de uma empresa familiar tem, entre outros,  o desafio de satisfazer as ambições pessoais e profissionais dos herdeiros que atuam nos negócios da família. Os desafios são muitos e deixar irmãos e primos satisfeitos e motivados nos seus postos de trabalho não é tarefa simples. Sempre existe uma diferença de idade entre os irmãos e primos. Assim é natural que o mais velho comece a trabalhar mais cedo na empresa, crescendo gradativamente  e  recebendo maiores encargos e responsabilidades. Após algum tempo, seus primos ou irmãos  mais novos ingressam no negócio. 

De início tudo está tranquilo e sob controle até que de uma hora para outra começam a surgir  sinais de insatisfação por parte daqueles que  ingressaram por último na empresa que começam a questionar a importância  dada ao mais velho ou  o bloqueio de informações e tomada de decisão.

Temos outras situações em que para as herdeiras não são confiadas posições de maior responsabilidade. Estas são deixadas para os herdeiros do sexo masculino. Portanto a cultura " machista " numa empresa pode gerar muito " ruído " e desconforto, sendo foco para importantes conflitos futuros que podem até levar a paralisação das atividades empresariais. 

Em conversa com herdeiros, tenho observado esta situação e constatado que as herdeiras  muitas vezes ambicionam ter posiçõe-chave no negócio familiar. Em certas empresas há sócios que vêm de diferentes grupos familiares. Muitas vezes a participação no capital da empresa difere de um grupo para o outro. Verifica-se que os herdeiros do grupo que detém a maior participação são privilegiados em relação aos demais, cujas famílias detém participação menor. Não são levados em consideração a competência e perfil dos herdeiros para determinados cargos. O que conta é o quanto a família detém de participação no capital. São inúmeras os casos onde se verificam  situações que podem levar ao desconforto ao relacionamento entre os membros da nova geração que ingressam na empresa. Às vezes os pais tentam equalizar a situação através de doações com usufruto das ações da empresa. 

Entretanto estar de posse de parte do capital não satisfaz os jovens. Eles querem no fundo ter maior participação na condução dos negócios. Também é muito comum se observar herdeiros  mantidos alheios às questões relacionadas ao negócio. Não sabem direito o que de fato está ocorrendo, que medidas estão sendo tomadas para a correção e solução de problemas e assim por diante. Estes  se sentem preteridos e,  não raro,  buscam   mostrar através de uma postura contrária aos demais, como forma de serem notados.  Dependendo da posição destes herdeiros na estrutura organizacional, é possível que  uma série de problemas venham à tona, pois uma barreira invisível foi criada ao longo do tempo. É importante que todos herdeiros, independentemente onde atuem, participem de rodas de discussões e debates sobre os mais diversos assuntos da empresa, do operacional até o estratégico.   Uma sugestão para estes impasses é a de criar  um time do qual todos os herdeiros participam, encontrando-se de tempos em tempos para receber  informações, trocar  ideias e apresentar sugestões. Este grupo poderia  convidar palestrantes de fora da empresa ou gestores com o objetivo de apresentar  conteúdos relevantes para a empresa.  Este " squad" deverá ter um coordenador, um pequeno Regimento Interno e se reunir com certa regularidade. Poderia ser considerado como um comitê do Conselho. Os gestores e funcionários  deveriam ter conhecimento das atividades deste grupo, que terá relevância na empresa.

Um "squad" de herdeiros certamente traria muitos benefícios e harmonia para a organização.

 
 
 

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