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Como escolher um conselheiro para a sua empresa familiar


A neblina está forte e o vidro do carro embaçado. O motorista não enxerga bem e não sabe que rumo tomar na encruzilhada mal sinalizada. Junto com ele, três " back side drivers" (motoristas do banco de trás) dão palpites divergentes. O que fazer e a quem o motorista deverá seguir?

Vivemos constantemente em situações análogas em nossas empresas e, apesar de opiniões por vezes diferentes e conflitantes, é prudente ser criterioso na escolha de nossos conselheiros. Com bastante frequência sou perguntado; qual a melhor forma de se escolher um bom conselheiro? E a resposta não é direta, mas sim emoldurada por uma série de considerações que muitas vezes levam a outras ponderações.

É importante que a empresa tenha uma estrutura ao convidar alguém para compor o seu Conselho. Tratando-se de uma pequena a média empresa familiar é preciso iniciar pensando se queremos ter uma pessoa de fora da família e da empresa, discutindo e tomando conhecimento sobre os negócios.

Em caso afirmativo, o convite deve ser feito a alguém estranho, mas conhecido por sua competência no negócio.

Outra questão importante é analisar se a estrutura das informações gerenciais disponíveis a serem apresentadas e discutidas no âmbito do Conselho são fundamentadas, fidedignas e completas.

Às vezes é interessante pedir a um consultor externo que faça uma avaliação deste quesito.

É constrangedor ser questionado por informações básicas e não dispor de nada para apresentar.

Outro ponto importante é que o conselheiro externo complemente o conhecimento de todos seja do ponto de vista operacional, tático ou estratégico.

O conselheiro deve ajudar a organização, através da troca de ideias com o Conselho, a encontrar caminhos e soluções aos seus desafios.

Por exemplo, uma organização que queira expandir os seus negócios em âmbito da América Latina, deveria convidar um conselheiro com experiencia nesse assunto. Os sócios podem sentir que a empresa tem fraquezas em certas áreas da gestão ,por exemplo, no sistema de reporte de dados. Eventualmente um conselheiro com um bom "back ground" em administração e finanças pode ser de muita valia. Outra dúvida que surge é se o cargo de conselheiro é vitalício. Claro que não.

Um conselheiro deverá exercer sua função enquanto estiver contribuído para a agenda empresarial e suas necessidades. Muitos teóricos defendem a permanência de um conselheiro por um período de três anos. Isso pode ser bastante relativo, pois dependendo do número de reuniões anuais o conselheiro levará um bom tempo para, de fato, conhecer bem a empresa.

Os conselheiros deverão permanecer em seus postos enquanto estiverem contribuindo e existir uma demanda para a expertise da pessoa a ser convidada. É importante também deixar claro que deverá existir um período de experiência . Pode acontecer que o novo conselheiro não se adapte ao Conselho e vice versa.

É importante que haja unanimidade do Conselho, sobre o novo conselheiro e também que o conselheiro se integre aos seus desafios e ao grupo ao qual ele passa a pertencer. Assim sendo, não descartamos a hipótese de termos um rodízio mais frequente de conselheiros em épocas de incertezas.




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