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A jornada para profissionalizar a empresa familiar

  • Thomas Lanz
  • há 2 dias
  • 3 min de leitura

 

Em muitas reuniões de Conselhos Familiares ou Consultivos, surgem temas como a necessidade de profissionalizar mais a empresa. Em geral,  as ponderações vêm de sócios que não estão trabalhando no negócio e que percebem que algo não está indo bem. Mas o que  significa profissionalizar uma empresa? Chega um momento em que o fundador ou o CEO da empresa, não conseguem mais abraçar o todo.Há uma perda da visão sobre o que está acontecendo, o controle vai se esvaindo. 

O descompasso,  como consequencia  do crescimento do negócio aparece a partir de uma gestão centralizadora. Pode parecer incoerente mas não é. Quando o gestor não delega acaba por, muitas vezes, criar uma desordem organizacional. Não é fácil convencer o "dono"  da necessidade de montar um  Plano de Profissionalização cujas etapas precisariam ser seguidas à risca.

 Comecemos pela formação dos gestores. Muitos vão ao longo do tempo sendo promovidos à medida em que a empresa cresce. Entretanto o seu conhecimento que evolui através da prática carece de outros tipos de formação. Portanto, o que se observa é que normalmente há uma estagnação que causa estragos na empresa.   A própria formação do dono da empresa seria vital, principalmente em épocas de grandes transformações como as que estamos assistindo.  

Outro ponto importante são o aprimoramento dos  processos da empresa. Os controles de chão de fábrica, relatórios econômicos financeiros, de administração, desenvolvimento de produtos e outros, deveriam ser minunciosamente mapeados e revisados periodicamente.  O conhecimento sobre novas tecnologias  deveria ter presença constante no negócio não importando o seu tamanho. 

O zelo pelo caixa da empresa também é essencial. O gestor deverá  separar  os recursos da empresa e os da esfera familiar. Neste contexto surge a questão da distribuição de resultados. 

É muito comum que os sócios familiares façam uma  pressão constante  para receber  os lucros  ou a distribuição antecipada dos resultados.  A empresa não sendo uma SA de capital aberto, não tem obrigação por Lei de distribuir seus lucros. Muitos sócios familiares vivem do lucro e quando o negócio não alcança os resultados almejados recorre-se  a financiamentos para suprir o apetite dos acionistas. Toda a família deveria igualmente ter uma certa formação, onde certamente aprenderia o que vem a ser a remuneração do capital e a remuneração do trabalho. 

Por menor que seja a empresa ou independentemente do estágio evolutivo no qual ela se encontra, a governança é mandatória.

Os sócios familiares deveriam acompanhar e ter conhecimento das decisões tático estratégicas. O desempenho operacional deveria ser  seguido pelos relatórios econômico-financeiros, cuidadosamente preparados e acurados, assim como a posição do caixa. As maiores queixas dos sócios familiares decorrem da falta de informações, dados incorretos, imprecisos e atrasados. E, é precisamente neste momento que começam a indicar que a empresa precisa ser profissionalizada. A discussão e o preparo de um Plano de Transição para uma nova gestão a ser conduzida por um sucessor familiar ou não, também precisa envolver a família-sócia.  Esta participação e discussão conjunta traz tranquilidade e segurança aos sócios. Um processo sucessório bem conduzido afasta a imagem de uma empresa conduzida sem o devido profissionalismo.

A profissionalização da empresa familiar ocorrerá se  o treinamento e a formação, processos de gestão, transparência, controle de caixa e plano  sucessório, não sejam apenas resultados de boas intenções, mas de ações concretas. Bons gestores familiares ou profissionais do mercado deverão participar ativamente desta profissionalização. 


 
 
 

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