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Qual é o maior desafio?




Você já reparou que nos corredores das maternidades, as portas dos quartos, além do nome do bebê, têm símbolos que remetem à imagem que os pais sonham para o herdeiro? De um cartão de boas vindas para o novo torcedor de um determinado time de futebol à miniatura de utensílios de marcenaria.


Ao longo de décadas convivendo com famílias empresárias, vejo que muitos dos sonhos dos genitores vão se transformando em um grande amontoado de frustrações. Para muitos pais parece óbvio, que seus filhos cresçam e se tornem grandes entusiastas dos negócios da família, tenham um perfil de personalidade semelhante a eles e tragam nas veias um elevado grau de competência.

Existem pais, que acham desnecessário que os filhos recebam uma boa formação acadêmica. Estes acreditam que a prática na empresa é suficiente.

Outro traço comum é a falta de dedicação à família e aos filhos.

Os negócios são prioritários para eles e a convivência e a educação dos filhos são aspectos secundários. Acreditam que as boas escolas são pagas para assumir aquilo que eles deveriam fazer. Esse distanciamento, em tempos de vida digital intensa, acaba por prejudicar muito as conexões tão necessárias para que o herdeiro de uma empresa possa compreender melhor a realidade.

O equilíbrio entre a vida dos jogos e das brincadeiras de rua, da convivência em familia com todas as suas mazelas é fundamental para perceber a capacidade de liderança dos herdeiros, observar como enfrentam conflitos presenciais e virtuais e como desenvolvem a capacidade de se comunicar, seja ela escrita ou verbal.


Não é fato novo, apesar de recente, a questão do isolamento social dos jovens. Eles se satisfazem plenamente através da comunicação virtual, dos cancelamentos e da falta de estrutura para críticas. Na vida profissional muitas respostas não encontradas em aplicativos e precisam ser dadas. O processo decisório precisa acontecer e se o jovem adulto não for preparado para esta realidade terá mais dificuldades para ultrapassar a fase de que tudo bem - errei, vou começar de novo.

Portanto os pais, precisam estimular seus filhos a buscar outras ocupações no lazer, buscar atividades que estimulem a criatividade, o raciocínio e ampliem a cultura geral de seus filhos.

O saber julgar, discutir, formar critérios somente será alcançado se os filhos passarem por experiencias, leituras, debates, que lhes permitam abrir seus horizontes em relação à vida.


Este conjunto de novos, mas "velhos atributos", poderão facilitar a condução do herdeiro à liderança em qualquer carreira profissional. A nova realidade exige investimentos, tanto na esfera pessoal como pedagógica. Estes investimentos em tempo exigem disciplina e a pré-disposição.

Neste contexto, conflitos futuros poderão ser mitigados, o processo de transição de comando empresarial poderá ser mais rápido e fluido, o choque geracional poderá ser reduzido ou pelo menos conduzido de forma mais madura. No extremo, evitaremos de ter que buscar um profissional do mercado para substituir nossos filhos em postos chave de gestão.

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