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Fomentando a sinergia entre as gerações nas empresas familiares










Muito se discute sobre a melhor forma dos jovens herdeiros ingressarem como profissionais nas organizações de suas famílias. Não existem opiniões unânimes pois cada família tem o seu modo de pensar sobre o assunto. Temos casos extremos onde não é dada nenhuma liberdade de escolha aos filhos. Desde jovens, precisam enfrentar o aprendizado nos negócios familiares durante as férias escolares ou em jornadas de meio período durante o ano todo. Já encontramos pais que não admitem que seus filhos frequentem cursos técnicos ou superiores alegando que a melhor faculdade é a empresa.

Outras famílias acham que filhos precisam, logo após a conclusão de seus estudos, começar a trabalhar nos negócios da família. Acham interessante que aprendam um pouco de tudo, começando pelas atividades mais simples. Querem que os filhos rapidamente atinjam cargos e posições de responsabilidade. Em geral, as famílias apostam na competência, capacidade de liderança e habilidades dos herdeiros.

A consanguinidade no seu modo de ver já seria prova suficiente de boa performance. Estas famílias não se preocupam com os quesitos de formação da personalidade, convívio e forma do relacionamento social de seus filhos com a equipe de funcionários. Esta falta de preparo gera muitas vezes sérios problemas às empresas, pois a arrogância, prepotência e exercício de autoridade dos jovens leva à revolta e desmotivação dos funcionários.

Para as famílias empresárias é natural e óbvio que seus herdeiros venham a trabalhar em suas organizações logo que terminem seus estudos superiores. Entretanto, muitos afirmam que é muito melhor que eles busquem iniciar suas carreiras no mercado de trabalho, para somente após 3 ou 4 anos, se assim o desejarem, ingressem nas empresas de suas famílias. Neste período estarão trabalhando num ambiente desprotegido da família, conhecendo outras formas de administrar negócios, amadurecendo e adquirindo conhecimentos que talvez não adquiririam se iniciassem nas empresas de suas famílias. Até aqui pudemos rapidamente ver o que acontece em geral nas famílias empresárias. Entretanto seria interessante abordar a questão da entrada dos herdeiros nas empresas de outra forma. Antes de mais nada é importante a conscientização por parte de todos sobre os novos tempos em que vivemos. O negócio tradicional terá de uma outra forma se adaptar à realidade da economia 4.0. Vivemos tempos nos quais, muito em breve, as empresas terão que ser ESG (meio ambiente, social e governança), e isso impactará em maior ou menor facilidade para obter financiamentos ou autorizações para poder trabalhar com o Poder Público. Como próximo passo, a tendência do mundo empresarial será de sair de sua forma tradicional, da dita economia linear - que extrai matérias primas, a transforma e gera o descarte - para uma economia circular onde os conceitos são restauradores e regenerativos: se reutiliza, produz e consome. Muitas novas profissões e atividades, ainda são totalmente desconhecidas em nossos dias e serão demandadas no dia de amanhã.

Os jovens se entusiasmam com essas novas ideias e querem se envolver com startups, assuntos de ESG e logo mais em atividades ligadas à economia circular. Muitos deles carregam em si uma veia empreendedora como a de seus pais, não querendo trabalhar em algo tradicional sem espaço para inovações.

Caberá aos pais conversarem muito com os filhos. Mostrar a eles qual a Missão, Visão e Valores dos negócios familiares. Talvez o mais importante seja trocar ideias sobre o propósito da empresa da família. Sentir dos filhos, caso pensem em seguir os primeiros passos da vida profissional nos negócios da família, se teriam interesse e vocação para o novo, diferente e disruptivo. Os pais, neste caso, deveriam junto com os filhos dar as condições necessárias e abrir as portas para que eles pudessem mergulhar em assuntos novos (startups por exemplo), que agregassem valor às atividades ou produtos da empresa (economia circular). Seria uma porta de entrada diferente e entusiasmante para a nova geração nos negócios da família, que ao lado do novo iriam acompanhar a gestão e a governança já existentes.


 

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